A queda capilar é um problema que, em si, não é um “diagnóstico”, mas um sinal de alguma condição adjacente. Na verdade, esse fenômeno é bastante comum e esperado em algumas situações. Sabe-se que diariamente uma pessoa adulta perde em torno de 100 fios. Isso é comum e ocorre principalmente ao escovar o cabelo, ajudando no ciclo capilar…

 

 

No entanto, quando a queda de cabelo representa um volume muito maior que esse, é sinal que algo está errado no seu organismo, ou é reflexo de algum procedimento agressivo. Você tem percebido que seu cabelo está caindo mais do que o normal? Continue lendo e confira os principais fatores que levam à queda capilar! Sinta-se à vontade em nosso blog e boa leitura…

 

Queda de cabelo hereditária

Tanto homens quanto mulheres podem ser acometidos pela queda capilar hereditária. O padrão de queda em homens em mulheres é diferente, mas o termo que denomina esse fenômeno é o mesmo: alopecia androgenética. Essa condição indica que a pessoa herdou genes que fazem com que os folículos capilares (de onde os fios nascem) encolham e, eventualmente, parem de crescer. O encolhimento pode começar ainda na adolescência, mas geralmente começa na vida adulta.

 

Nas mulheres, o primeiro sinal perceptível de perda de cabelo hereditária é geralmente o afinamento geral até que os fios fiquem mais ralos. Quando um homem tem queda de cabelo hereditária, o primeiro sinal geralmente é a retração da linha do cabelo ou ficam careca no topo da cabeça.

 

Vale lembrar que o tratamento correto pode ajudar a interromper ou retardar a queda de cabelo. E Também, pode ajudar a regenerá-lo. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor funcionará. Em contrapartida, sem tratamento, a pessoa continuará a perder cabelo!

 

Gravidez

Todas as mulheres que já passaram ou estão passando pela gestação sabem como diariamente o corpo passa por mudanças, afinal, os hormônios estão a todo vapor. Essa montanha-russa hormonal também impacta na queda de cabelo, e é ainda mais comum durante o puerpério (pós-parto).

 

O esperando é que a queda capilar comece a ocorrer em cerca de 2 a 3 meses após o parto e dure até 2 meses. Vale lembrar que esse é um processo natural e não é preciso se preocupar, pois os fios voltam a crescer após essa fase.

 

Estresse excessivo

Sim! O estresse e a queda de cabelo podem estar relacionados.

Três tipos de queda de cabelo que podem estar associados a altos níveis de estresse são:

– Eflúvio telógeno

Um estresse significativo “empurra” um grande número de folículos pilosos para uma fase de repouso. Em alguns meses, os cabelos afetados podem cair repentinamente ao pentear ou lavar os fios.

 

– Tricotilomania

Trata-se de um desejo de arrancar os cabelos do couro cabeludo, sobrancelhas ou outras áreas do corpo. Arrancar os cabelos pode ser uma forma de lidar com sentimentos negativos ou desconfortáveis, como estresse, tensão, solidão, tédio ou frustração.

 

– Alopecia areata

Acredita-se que vários fatores causem alopecia areata, possivelmente incluindo estresse severo. Na alopecia areata, o sistema imunológico do corpo ataca os folículos capilares, causando queda de cabelo.

 

Desequilíbrio hormonal

Problemas hormonais também podem levar à queda de cabelo.

Uma causa comum desse desequilíbrio é a síndrome dos ovários policísticos (SOP), caracterizada pela presença de cistos nos ovários, juntamente com outros sinais e sintomas, que podem incluir queda de cabelo. A suspensão de alguns tipos de pílulas anticoncepcionais pode causar um desequilíbrio hormonal temporário.

 

Uso de certos medicamentos

Um possível efeito colateral de alguns medicamentos é a perda de cabelo. Para ter certeza, basta conferir a bula do remédio e verificar os possíveis efeitos ou, então, perguntar ao seu médico.

Atenção: é essencial que você não pare de tomar a medicação antes de falar com seu médico. A interrupção abrupta de alguns medicamentos pode causar sérios problemas de saúde.

 

Tratamento de câncer

Pessoas que passam por quimioterapia ou são submetidas à radioterapia na cabeça ou pescoço, poderá perder todo (ou a maior parte) do cabelo algumas semanas após o início do tratamento.

 

Nesses casos, o cabelo geralmente começa a crescer novamente poucos meses após o término do tratamento. Tricologistas podem oferecer medicamentos e tratamentos alternativos para ajudar o cabelo a crescer mais rapidamente.

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